Sindicato cobra redução da coparticipação de 45% no atendimento da AMS
O METABASE MARIANA e demais sindicatos que negociam com a Vale insistiram com a empresa para reparar uma cláusula que estava penalizando trabalhadores em suas contribuições à AMS no pagamento de coparticipação em procedimentos de baixo risco.
Trabalhadores que ganham até R$ 4.465,90 contribuem com 20% do valor dos procedimentos a título de coparticipação. Já os trabalhadores com salários acima dos R$ 4.465,90 amargam com uma coparticipação de 45% do valor do procedimento de baixo risco, ou seja, mais que o dobro da primeira faixa de salários.
Diante de algumas medidas tomadas pela empresa de incorporação de adicional quando houve implantação de turno de 11 horas, muitos trabalhadores de salários mais baixos acabaram superando aquele valor de R$ 4.465,90 e acabaram sendo muito penalizados na ocorrência de qualquer necessidade de tratamentos médicos de baixo risco.
Insistimos muito com a empresa para que reparasse esta distorção, mas naquele momento um dos pontos críticos das negociações eram exatamente propostas muito prejudiciais que a empresa tentava empurrar nas negociações, alegando que o custo médico estava explodindo e comprometendo o orçamento para fechar o acordo coletivo.
Finalmente conseguimos chegar à aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho sem nenhum prejuízo para o plano de saúde AMS, mas esta cláusula continua vigente e mantida a distorção. Apesar de já assinado o acordo coletivo, continuamos pressionando a empresa, lembrando que os trabalhadores estavam sendo sacrificados com atendimento de baixo risco de toda a sua família, cobrando da empresa uma redução deste 45% de coparticipação para faixas de salários acima de R$ 4.465,90.
As discussões avançaram desde o final do ano e ficamos de receber avaliação da empresa para atender esta reivindicação justa, para garantir a sustentabilidade financeira das famílias, que usam o baixo risco para não agravar enfermidades e pesar ainda mais tratá-las precisando de procedimentos de alto risco.
Esperamos a solução, com a expectativa de que a empresa entenda que cuidar da saúde no baixo risco é melhor que agravar doenças até necessitar de internações hospitalares.