Como todos os preços na economia global, os planos de saúde estão sendo ajustados para a acompanhar a inflação no mercado e no setor de medicina.
A trágica situação do atendimento à saúde em nosso País obriga a população ao investimento nos planos particulares, que visam lucro na comercialização de atendimentos e procedimentos de medicina, tornando quase impossível se submeter a tratamento em tempo hábil, antes que doenças progridam.
É por isto que grandes empresas mantêm um plano de saúde, como a AMS, para que seus trabalhadores e dependentes possam estar saudáveis e o negócio fique protegido com profissionais em plenas condições de cumprirem metas de produção, garantir lucros fabulosos e atender a expectativa de acionistas em multiplicar os seus investimentos.
Os planos de saúde encarecem, mas são extremamente importantes para manter a capacidade de produção dos trabalhadores, sobretudo quem exerce atividades em jornadas extenuantes, em condições de insalubridade e de periculosidade, sujeitos ao estresse, à fadiga e doenças ocupacionais. As empresas sabem que é importante investir no plano de baixo risco (na prevenção) para que a saúde do trabalhador não piore e exija maior gasto com plano de alto risco, que envolve anestesia, cirurgias e tratamentos contínuos, podendo levar até ao afastamentos temporários ou definitivos.
Sempre que circulam as informações de reajustes autorizados nos planos pela Agência Nacional de Saúde (ANS), surgem também as insinuações de que as empresas podem fazer cortes, para conter custos. Isto também acontece invariavelmente às vésperas de discussões de acordos coletivos, com os balões de ensaio de cortes e prejuízos em direitos como forma de pressão patronal.
Não podemos, no entanto, admitir a menor insinuação de qualquer prejuízo em nosso plano de saúde. O plano Vale/AMS vem sendo destacado reiteradamente como o melhor plano entre as operadoras do setor de autogestão e já se transformou em um patrimônio para a vida de qualidade dos trabalhadores e dependentes.
Como um plano que não visa lucro, a AMS deve continuar perseguindo uma linha de gestão administrativa que coíba o abuso de preços de prestadores de serviços, que promova a glosa de todas as contas identificadas como irregulares pelas auditagens médicas e possamos continuar autorizando a cobertura de atendimento em consultas, exames clínicos e procedimentos hospitalares com o mesmo equilíbrio perseguido há anos de um plano de saúde que “não visa lucro”, mas efetivamente proteger seus participantes da ganância dos comerciantes de saúde. Em vez de cortes no plano, precisamos de credenciamentos de clínicas, hospitais e médicos especializados em todas as bases, para atender a todos os trabalhadores, praticando preços honestos, auditáveis, para garantir plena sustentabilidade de nosso plano de saúde.
Vamos caminhar com rigor para garantir todas as conquistas de nosso plano de saúde AMS e não aceitamos conversar sobre qualquer prejuízo na cobertura de procedimentos e nos parâmetros atuais para reembolsos estabelecidos em acordo coletivo de trabalho com a Vale.
