O Sindicato cobra da Vale informações sobre a sustentabilidade e operação das minas
Os trabalhadores procuram o Sindicato com regularidade para manifestarem sua preocupação com o futuro nas minas da Vale operadas em nossa base.
Infelizmente, o clima de insegurança se deve à condenável prática que vivemos dos “fake news”, dos plantadores de boatos e mesmo de eventual comentário despropositado de alguma chefia nos ambientes de trabalho.
Certo é que este clima se desenvolve diante de uma condição de paralisação da mina de Água Limpa, sem que a Vale se manifeste aos trabalhadores de forma transparente, esclarecendo a real situação e eventual retorno das operações. Já tivemos recentemente o mesmo clima de insegurança quando ficaram paralisadas as minas de Gongo Soco e Alegria.
Colabora ainda para aumentar o nível de preocupação, informações veiculadas de queda na produção das minas no Sistema Sul, crescimento de 4,1% da produção em 2022, enquanto o Sistema Norte respondeu por 17,1%, dados comparados com os resultados de 2021.
Esta perspectiva de avanço no Norte e relativa estagnação no Sul nos traz grande preocupação e o Sindicato se vê na obrigação de cobrar da empresa todas as informações possíveis da vitalidade das minas e da empregabilidade, diante de boatos de demissão. Solicitamos da Vale uma reunião em que possa nos apresentar a real condição de todas as minas e a perspectiva de futuro, para que possamos nortear nosso trabalho e tranquilizar toda a categoria.
Todos que vivem e dependem do seu trabalho nas Minas de Água Limpa, Brucutu, Fazendão, Alegria, Fábrica Nova, Capanema, Gongo Soco, do Centro de Distribuição de Materiais e demais localidades terão em breve o Acordo Coletivo de Trabalho Específico negociado entre o Sindicato e a Vale, razão pela qual cobramos da empresa todos os esclarecimentos possíveis, níveis de investimento e os projetos que a empresa tem para o Sistema Sul.
Aguardamos estas informações e só a partir delas poderemos discutir os termos para um Acordo Específico justo.
