As portarias em todas as minas da Vale estão se transformando em locais de risco para os trabalhadores, por causa da precariedade no trabalho da segurança patrimonial.
O serviço, que infelizmente é terceirizado, tem gerado muita reclamação da gestora da empresa contratada pela Vale, que mantém “vigias” desenvolvendo atividade sob verdadeira pressão, com informações de companheiros até quase três anos sem tirar férias e uma rotatividade nas portarias, impedindo que os vigilantes possam o reconhecer, pelo convívio de mais longo prazo, todos que acessam regularmente os locais de trabalho.
Os vigilantes rodam em todas as minas do Complexo Mariana, além de ter também gran de rotatividade de empregados prestando o serviço.
As reclamações são generalizadas, de estresse, de mãos tratos, de todo tipo de pressão para longas jornadas e falta de mão de obra para fazerem revezamento.
A Vale parece não enxergar o problema, preferindo não primarizar uma atividade da qual não pode abrir mão para sua própria segurança. Este é o resultado danoso da terceirização, que se justifica apenas em um mecanismo de precarização do trabalho e exploração dos trabalhadores.
