.: Notícia:.

 

Salamargo
EMPRESA QUER VOLTAR À ATIVIDADE AMEAÇANDO DIREITOS COLETIVOS
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Finalmente a Samarco vai retomar suas operações na segunda quinzena de dezembro. O que poderia ser motivo de alegria para os trabalhadores se transforma em grande preocupação.

A empresa vem informando sua determinação em meter o facão em diversos direitos conquistados pelos trabalhadores. Sinaliza que pretende descontinuar o pagamento do “prêmio assiduidade” a partir de janeiro, o que pode representar uma queda significativa na remuneração de trabalhadores que gastam grande parte do seu tempo em trânsito por conta da empresa. Não satisfeita, a Samarco quer cortar também os micro-onibus que fazem o baldeio, duramente conquistados, fazendo os trabalhadores se submeterem ao transporte público, em plena pandemia de covid-19, quebrando todos os cuidados de distanciamento para impedir a proliferação da doença. Fala da proteção da covid, exige várias regras a serem cumpridas pelos trabalhadores, ameaça demitir quem não cumpre regras de distanciamento, uso de álcool e máscaras dentro da empresa, mas submete todos aos riscos nas aglomerações do transporte público.

A empresa vem prejudicando os trabalhadores no processo de reenquadramento, na transição do nível básico para o pleno, diminuindo valores deste último estágio.

ontinua se recusando em remunerar horas extras sobre as 12 horas de jornada e se nega também a discutir hora extra para trabalhadores que exercem atividade em home office.

Cobramos também da empresa a discussão sobre PLR, buscando o empenho dos trabalhadores para retomada produtiva e garantindo o direito da categoria.

A Samarco esquece as mobilizações dos trabalhadores para defender a empresa nestes últimos cinco anos, fazendo passeatas, indo à Assembleia Legislativa para pedir a retomada de produção, sendo um aliado para a recuperação após a tragédia de Bento Rodrigues.

A resposta da empresa se assemelha a uma traição. Joga todo o peso nas costas dos trabalhadores e quer que assumamos as despesas pela sua própria irresponsabilidade.

O Sindicato e os trabalhadores unidos não vamos aceitar esta atitude covarde conosco.

Vamos nos mobilizar e dar a resposta que a empresa merece.

          

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