.: Notícia:.

 

Negociações Vale
SINDICATO ANTECIPA À VALE PONTO DE PAUTA DE REIVINDICAÇÃO PARA O ACORDO COLETIVO 2024
sem imagem

Reivindicação busca maior contribuição da empresa para a Valia nas faixas menores de salários para complementação previdenciária justa. Em breve os trabalhadores estarão montando a “Pauta de Reivindicações” da categoria para as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho 2024 com a Vale, lembrando a nossa data-base em 1º de novembro.

Antes mesmo de aprovar esta “pauta” já apresentamos diretamente à Vale uma reivindicação de extrema importância para todos que esperamos à aposentadoria. Reivindicamos à Vale que aumente o percentual de sua contribuição para a Valia, de forma a melhorar a aposentadoria complementar dos trabalhadores de menores salários.

Hoje a Vale contribui para a Valia com apenas 1% para a faixa salarial até R$ 5.253,91, equivalente a 10 URs (Unidade Referência) e até 9% para a parcela de salários superior a este limite. Em um exemplo de salário de R$ 6.253,91, contribuiria 1% para a faixa até R$ 5.243,91 e o mesmo percentual contribuído pelo trabalhador (que pode chegar a 9%) sobre a parcela de R$ 1.000,00.

Resulta desta condição que os trabalhadores de menores salários conseguem fazer um fundo proporcionalmente muito inferior. É exatamente esta distorçao que reivindicamos corrigir.


LÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO PARA MANTER O PADRÃO DE VIDA COMO APOSENTADO

Hoje o teto de aposentadoria pelo INSS é de R$ 7.786,02. O trabalhador na ativa com salário maior que o teto têm queda acentuada em seu padrão de vida, lembrando que após o desligamento da empresa perde benefícios sócio econômicos de grande valor, como cartão alimentação, PLR, plano de saúde (se não optar pelo PASA). Um trabalhador com salário de R$ 10 mil ou mais tem condições de contribuir até 9% mensais, diferente de outro que ganhe R$ 3.000,00.

No passado foi pensada diferença de percentuais chegando até 9% para trabalhadores que precisariam de uma complementação diante do teto do INSS para recompor o seu padrão de vida. Salários, abaixo do teto do INSS, teoricamente não sofreriam redução em condição de vida como aposentado.

Infelizmente, a Previdência Social sofre ataques em sua sustentabilidade, com o número de desempregados que deixam de contribuir para o INSS, pela “uberização” sem contribuições sociais, pelos contratos temporários e a precariedade de empregos criada com a Reforma Trabalhista. O valor das aposentadorias estão despencando com as mudanças Reforma da Previdência.

Com tudo isto, não apenas os trabalhadores de salários generosos perdem padrão de vida, caindo até o teto do INSS. Também os mal assalariados sofrem com as aposentadoria baixas. Existem hoje 34,63 milhões de beneficiários do INSS, dos quais 22,41 milhões recebem 1 salário mínimo, o que representa 64,70% do total. 11,45 milhões ganham acima o mínimo, 33% do todo.

Em resumo, todos precisam fazer investimentos para não perderem a sustentabilidade ao se aposentarem.

É aí que entra a Valia, a importância das contribuições da Vale como patrocinadora. Para cada 1%, 2%, 5%, 9% do salário de cada trabalhador, a Vale contribui com o mesmo valor, ou seja, dobrando o investimento. Este volume de dinheiro é aplicado por equipes especializadas da Valia, formando um fundo que garante uma complementação previdenciária vigorosa, com rendimentos muito superiores aos de cadernetas de poupança ou de aplicações financeiras em bancos.
Nossa reivindicação representa um importante passo na condição social de todos os trabalhadores e, esperamos, unidos com os demais sindicatos alcançar esta vitória nas negociações do acordo coletivo com a Vale.

          

[+] Veja mais noticias              Voltar para página inicial