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Descumprimento
VALE NÃO CUMPRE ACORDOS COLETIVOS DE TRABALHO E PREJUDICA TRABALHADORES EM JORNADAS EXTENUANTES
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A Vale costuma ser rigorosamente penalizada por não cumprir contratos, colhendo frutos pela exploração considerada irregular em todos os sentidos. E não é diferente com os trabalhadores, que precisam estar sempre cobrando e denunciando o não cumprimento de cláusulas dos acordos coletivos de trabalho e de direitos estabelecidos em lei.

O Sindicato vem cobrando insistentemente da empresa o reajuste salarial de 20% do valor do salário base para trabalhadores que passaram do turno de 6 horas para o turno fixo de 11 horas, direito que foi estabelecido e assinado pela empresa em cláusula de Acordo Coletivo de Trabalho.

Estamos desde a implantação do direito conversando com a Vale, sem nenhuma resposta da empresa para corrigir os salários de companheiros que reclamam não terem sido contemplados pelo direito estabelecido no ACT. O Sindicato precisa correr para identificar quem era do turno de 6 horas e passou para o de 12 horas e cobra da empresa o cumprimento do Acordo, mas vamos sendo “empurrados com a barriga”, sempre afirmando que “está analisando”. Pior ainda, supervisor vem caluniando com afirmações de que “a culpa é do Sindicato”.


RELATO DE DENÚNCIAS FEITAS AO SINDICATO

Trabalhador em Fábrica Nova encaminhou ao Sindicato relatos de abusos absurdos de supervisor da área sobre os companheiros de trabalho. “Não estamos mais aguentando esse supervisor, que não deveria estar no papel de gestão de pessoas e, muito menos, de processos”. As informações são de que os trabalhadores são “humilhados, com atitudes homofóbicas, não respeita ninguém”. Diz ainda que o chefete “não deixa os trabalhadores fazerem treinamento da própria empresa, cancela todos, para que trabalhem na liberação dos caminhões. Reclamam que o dito cujo exige que qualquer consulta médica seja marcada nas horas de descanso e determina que trabalhadores façam horas extras nas folgas. “Existe companheiro na escala de 7 x 19 que trabalhou quase 26 dias no mês, sem descanso, se submetendo para não ser perseguido e demitido.
Os maus tratos perseguem trainees, muitas mulheres. O chefete falou em DSS que “elas teriam que limpar chão, que era somente isso que iriam fazer, que não era para ensinar nada, era para limpar chão de graxa e óleo que caísse”.
Trabalhador é impedido do direito de sair mais cedo para fazer prova em faculdade, com ameaça: “que não tem nada a ver com a vida pessoal dele.... acordo coletivo fala que, em caso de prova, seria analisado a liberação do funcionário”.
O clima é de horror, desumano, obriga uso de celulares para registrar atividades da empresa. Um companheiro internado, recebeu ligação perguntando quando voltava, pois a “letra estava defasada”. Funcionário doente no hospital e ele pedindo atestado, mesmo já ter sido lançado pela AMS.
O Sindicato já recebeu reiteradas reclamações deste supervisor e, infelizmente, ele continua agindo como carrasco e colaborando para provocar acidentes graves com a exposição dos companheiros ao estresse.
Há de se perguntar se os supervisores estão sendo orientados pelo RH da empresa a agirem desta forma. O jurídico do Sindicato será acionado para ação de danos morais pelo assédio permanente, responsabilidade que cabe à empresa.

          

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